Cientistas da Unir utilizam pele de tambaqui para promover a cicatrização de feridas em animais.
Método já foi testado em um cão, e recuperação foi mais rápida em comparação com tratamento à base de medicamentos. A espécie de peixe possui maior quantidade de colágeno, fibras espessas, gordura e proteína.

Pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) realizam um estudo inovador na medicina veterinária na Amazônia, explorando o uso da pele de tambaqui como uma alternativa para a cicatrização de feridas em animais. Testes realizados em cães demonstraram que a recuperação foi mais rápida em comparação com tratamentos convencionais à base de medicamentos.
O tambaqui, um peixe nativo da Amazônia, é mais abundante na região Norte, especialmente no Estado de Rondônia.
O estudo é conduzido pelo Departamento Acadêmico de Medicina Veterinária da Unir, localizado no campus de Rolim de Moura (RO). A equipe investiga a pele do tambaqui, pois, segundo os pesquisadores, essa espécie apresenta uma maior concentração de colágeno, fibras espessas, gordura e proteína. Além disso, o custo de armazenamento desse material é inferior ao de outros tratamentos já existentes.