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Tempestade em Porto Velho equivale a todo o volume de chuva previsto para novembro

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Moradores e comerciantes relataram ao Notícias Porto Velho dificuldades para acessar vias, com água invadindo casas e lojas e causando perdas materiais significativas.

Porto Velho foi palco de um evento hidrometeorológico de grande intensidade na madrugada desta quarta-feira (26). A tempestade não apenas surpreendeu, mas também deflagrou uma situação de alagamento generalizado, expondo a fragilidade urbana diante de volumes de precipitação que se aproximam perigosamente do limiar histórico do mês.

Dados parciais, alinhados com monitoramentos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e informações consolidadas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), indicam que o acumulado de chuva no período noturno foi extraordinário.

O total de precipitação em Porto Velho, até hoje (26), alcançava cerca de 222 mm. O valor varia entre as estações de monitoramento, mas corresponde a aproximadamente 95% da média climatológica para todo o mês, que é de 233 mm.

Impacto urbano e prejuízos

Os alagamentos paralisaram a rotina da capital e provocaram grandes transtornos. A forte afluência de água para o Rio Madeira elevou seu nível. Embora o SIPAM mantenha o monitoramento hidrológico, o rápido escoamento superficial na área urbana provocou inundações em pontos historicamente vulneráveis, como regiões do bairro Ulisses Guimarães, na Zona Leste, e, possivelmente, em áreas ribeirinhas de cotas mais baixas, como Nacional e Baixa União.

Moradores e comerciantes relataram ao Notícias Porto Velho dificuldades para acessar vias, com água invadindo casas e lojas e causando perdas materiais significativas.

Previsão do tempo

O cenário de instabilidade, típico do início do período chuvoso na Amazônia, deve persistir. O monitoramento do SIPAM continua essencial para a Defesa Civil, pois as previsões apontam a manutenção do risco.

Fonte: Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM)

Alerta

A continuidade da alta probabilidade de chuva, aliada ao solo já saturado e ao elevado nível do Rio Madeira (que, em monitoramento recente, alcançou a cota de alerta), mantém a Defesa Civil em prontidão máxima.


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