Em uma decisão considerada controversa, a operadora de planos de saúde Innova, com sede em Porto Velho (RO), cancelou unilateralmente o contrato com três associações, afetando mais de 6.500 beneficiários. O contrato, que havia sido firmado há menos de uma semana, foi interrompido de forma abrupta, gerando preocupação e indignação entre usuários, muitos deles em tratamento de doenças graves, incluindo câncer.
O cancelamento não só prejudica milhares de pessoas que dependem do plano para consultas, exames e cirurgias, como também pode infringir normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulação do setor no país. A ANS determina que rescisões contratuais devem seguir critérios específicos para garantir a proteção dos usuários.
Os beneficiários afetados, que já enfrentam desafios associados às suas condições de saúde, agora se veem sem acesso a um serviço que consideravam essencial. Pacientes em tratamento oncológico, por exemplo, correm o risco de ter terapias interrompidas, o que pode trazer consequências graves.
Representantes das associações atingidas afirmam que estão mobilizando esforços para tentar reverter a decisão e restabelecer a cobertura. Medidas legais também estão sendo adotadas para assegurar os direitos dos beneficiários.
A situação acende um alerta sobre a necessidade de maior fiscalização e responsabilização das operadoras de saúde, garantindo que decisões que impactam a vida de milhares de pessoas sejam tomadas com responsabilidade e dentro da legislação.
Enquanto isso, os beneficiários permanecem aguardando uma solução que permita retomar o acesso aos serviços de saúde. A Innova ainda não se manifestou publicamente sobre os motivos do cancelamento nem sobre como pretende conduzir o caso.











