A natação de Rondônia fechou sua participação nas Paralimpíadas Escolares 2025 com um desempenho expressivo. Foram oito medalhas conquistadas entre os dias 17 e 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Representando Porto Velho e Vilhena, os jovens Yann Aguiar e Orlando Gonzaga se destacaram entre competidores de todo o país e ampliaram a presença rondoniense no cenário paralímpico escolar.
Aos 17 anos, o estudante do Ifro Yann Aguiar garantiu cinco pódios. Ele levou ouro nos 200 metros medley, prata nos 100 metros costas, 100 metros livre e 400 metros livre, além do bronze nos 50 metros livre.
Orlando Gonzaga, também com 17 anos e aluno de uma escola particular de Vilhena, subiu ao pódio três vezes. Conquistou ouro nos 50 metros costas, prata nos 100 metros livre e prata nos 50 metros livre.

O governador Marcos Rocha destacou que os resultados refletem o compromisso do estado com a formação esportiva. Segundo ele, a participação dos jovens reforça o poder do esporte em transformar vidas, ampliar oportunidades e projetar Rondônia no cenário nacional.
Yann comemorou o desempenho e relembrou como tudo começou. Ele entrou na natação aos 12 anos, por recomendação médica, após uma luxação no quadril. Desde então, construiu uma trajetória sólida, com mais de 100 medalhas acumuladas. O atleta foi pré-selecionado pela terceira vez para o Camping Escolar Nacional do Comitê Paralímpico Brasileiro, que oferece uma semana de treinamentos especializados em São Paulo. Entre seus resultados de destaque estão o quarto lugar na seletiva de Paris e a posição entre os seis melhores do país nos 400 metros livre.
Orlando, que compete na categoria de deficiência física, também segue em evolução e reforça o protagonismo da natação rondoniense em eventos nacionais.
O pai do atleta, Marcelo Gonzaga, contou que o percurso esportivo do filho alterou inclusive seu caminho profissional. Ele era professor de história e decidiu cursar educação física para acompanhar e treinar Orlando. Hoje atua como técnico e afirma que ver o desempenho do filho nas Paralimpíadas Escolares é motivo de grande satisfação para toda a família.











